sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Também eu um dia entrei para a Barítuna - V

Há 3 anos atrás, por esta altura, fui "arrastada" pela Pipoca a ir assistir a um dos ensaios da sua tuna. Por motivos que nós conhecemos nunca pensei que a tuna dela fosse um dia ser a minha. Fiquei com aquele bichinho de inveja a roer cá dentro e voltei uns dias mais tarde para outro ensaio. A Tânia, Praxis da altura, veio falar comigo no final. Tivemos uma conversinha e fiquei à "experiência" até Maio, altura das investiduras.

Nesses três meses, cresceu o desejo de fazer parte da tuna. Uma ou outra actuação e um festival em Coimbra foram suficientes para ficar deliciada e querer fazer parte daquele Mundo. E em Maio de 2006 esse sonho tornou-se realidade e fui oficialmente aceite pela Barítuna. Era agora Estrangeira.

Mas porque às vezes não temos sonhos compatíveis uns com os outros tive que passar este para segundo plano. Também em Maio, soube que tinha sido aceite em Erasmus. E por isso em Setembro estaria de partida. Mal tinha tido tempo de estrear o traje, ainda agora tinha começado a entranhar-me no verdadeiro mundo de tunas, e já tinha que ir. Mas porque Erasmus era também um sonho, a tuna ficou em stand by. Ainda assim, poucos meses depois de ter entrado, tive uma das melhores surpresas da minha vida. Estava nervosíssima a fazer o check-in, nas últimas horas em Portugal, eis senão quando oiço o inconfundível soalhar da pandeireta da Estrela, viro-me e dou de caras com elas a darem um show no aeroporto!



Repeti-me ene vezes mas foi simplesmente brutal! Claro que as lágrimas caíram mas aí soube que ia voltar e a Barítuna iria estar ainda de portas abertas.





Obrigada!

E assim foi. Um ano depois, voltei cheia de energia para realmente começar a sugar e a viver a tuna. Nesse ano, 07/08 tivemos actuações aos potes entre convívios, festivais, festinhas em terriolas, fomos guias e estávamos ao rubro.


As restantes tunantes passaram a amigas, e a tuna passou a ser uma casa. Cresci enquanto instrumento, na voz... enfim, tenho mais dificuldades :P mas a Barítuna tornou-se uma família.



Adoro as noitadas, os convívios que duram dias, as cumplicidades. Somos uma família e já faz mais que parte de mim. Hoje sou Vestal e tenho um orgulho brutal em fazer parte deste projecto.




Filipa "Corta-Relva" Mesquita

3 comentários:

Pipoca disse...

ohhhhhh :)
muito bonito, mas... shotgun a tirares esse vídeos daqui :P Há fotos que também ilustram bem o momento. É que a qualidade musical nesse dia estava...cof cof, como dizer...reduzida! Eramos poucas, nervosas, destreianadas depois das férias de verão :P Assim ninguém nos convida pah :)

Beijinhos ***

Sofia Paixão disse...

Adoro o pormenor da estrela numa foto toda esticada com uma pandeireta no ar, atras de nao sei quantas violas! Complexos de "estrela" =P

Patrícia disse...

"as "roxas"????? a fazer as pazes"

lindo!! nunca tinha visto os videos!! a qualidade musical... era puro nervosismo.. nada mais!! (eu nao estava la.. ainda nao pertencia a barítuna ..mas sei que era esse o problema!)

beijinhos