segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Também eu um dia entrei para a Barítuna IV

Caloirada!!
Foi no ano de 2001 que eu entrei para a Faculdade de Direito de Lisboa e também para a Barítuna. Caloiríssima ao máximo, lá fui eu a um ensaio (queria muito entrar para a tuna) com uma grande amiga a Ana isabela, que também entrou e foi uma das grandes solistas daquela tuna.
Chegamos ao ensaio e estava a sala cheia de barítunas, ficamos um pouco intimidadas, todas tão afinadinhas a cantar o "barco negro". Estavam a preparar o repertório para o festival (Xácara das Bruxas) que estava proximo. Decidimos logo que iriamos ficar.
Podia estar aqui horas a contar historias dos meus 6 anos de barítuna, mas ñ o vou fazer, porque as minhas historias não serão as vossas, voces irão viver novas historias, e garanto-vos que não se irão a arrepender.
Haverá bons momentos e maus momentos como tudo na vida, mas o resultado final vale sempre a pena. E esse resultado será todas estarem a divertir-se enquanto tocam e levam o espírito academico por esse país a fora. Enquanto conhecem novas pessoas, e enquanto fazem amizades verdadeiras na tuna, que muitas vezes são para a vida toda.
Quando entrei eramos muitas, mas só duas ficamos a serio, mas não fico triste, sei que ficou a melhor pessoa que podia ter ficado a minha querida mana Tânia, por muito que gostasse que todas tivessem ficado.
Estou longe, do outro lado do Atlântico, mas sempre me lembro das minhas meninas.
À Barítuna agradeço todos os bons momentos, tudo o que passamos juntas.
Em especial agradeço à melhor madrinha que tive, que me ensinou tudo o que sei e sou na tuna... obrigada eli.. Manas sofia, lena, e tânia, obrigada por tudo e por me manterem sempre no bom caminho, enquanto barítuna. sofia e lena viva a auotpraxe, loolloll...
E por final um beijo grande para a minhas afilhadas, que são todas lindas, sou uma madrinha muito babada, espero que um dia sintam o mesmo das vossas afilhadas...
Que me desculpem as que não referi, adoro-vos a todas, mas se assim fosse estaria aqui eternamente, porque esta tuna é feita de gente maravilhosa.

Beijo de uma Barítuna que mesmo longe está sempre aí de coração

BELA

sábado, 13 de outubro de 2007

"Também eu um dia entrei para a Barítuna - III "

xácara 2006
Investiduras 2007


Pois é, parece que chegou a minha vez de escrever nesta rúbrica tão engraçada e especial.
E foi assim: no ano de 2001, andava eu no 2º ano de Direito, quando surgiu numa daquelas típicas conversas no Bar Velho: então que tal irmos aos ensaios da Tuna? Eu não fazia a mínima ideia que existia uma tuna feminina , e nunca as tinha visto a actuar!! Então pensei: vou lá só pra ver e para acompanhar as minhas colegas...e fomos, quando lá chegámos elas andavam muito stressadas porque estavam a organizar o Xacara e tinham uma data de actuações agendadas, e não nos deram muita atenção!! Mas nós não vacilámos e continuamos a ir aos ensaios, muito envorganhaditas e tímidas....Também fiz a típica audição: cantei a "Laurindinha", e escolhi 2 instrumentos: a pandeireta e o cavaquinho... a pandeireta não deu muito resultado pq me perdia muito no ritmo, o cavaquinho foi bem mais fácil: já agr Obrigado madrinha pelo que me ensinaste!!
Quando entrei éramos muitas caloiras, mas só ficámos 4 nesse ano: as Digníssimas veteranas: Sofia, Maria e Elisa...e como éramos poucas ficamos sempre muito unidas, uma união de verdadeiras irmãs!! DIVERTIMO-NOS IMENSO durante o nosso percurso na tuna, soubemos crescer, ensinar e preservar o verdadeiro espírito de tunante, instauramos a" AUTO PRAXE"!! Conhecemos centenas de pessoas, dezenas de lugares, fomos á Madeira, ao Porto ,a Coimbra, a Santarém e de todos esses lugares trouxemos MAGNÍFICAS recordações que ficarão para sempre guadadas nos nossos corações!!
Ao longo destes anos todos, a tuna foi para mim, um aconchego, uma familia ,onde partilhamos, risos, histórias, amizades,choros, confidências,afectos, etc etc....
Este ano ,faço 7 anos de tuna, e digo com toda a humildade que não me arrependo nem por um segundo de ter entrado para a BARÍTUNA !!!!
Saudações académicas
"Febra"Lena


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Também eu um dia entrei para a Barítuna - II

Então reza assim:
Estava eu num belo dia na fdl quando se dirigiu a mim uma barítuna que me entregou um flyer sobre a barítuna dizendo quais os dias e as horas dos ensaios e onde ficava a sala da tuna. Guardei o dito papel e fui para casa. Mais tarde apercebi-me, por coincidencia, que outro membro da barítuna andava a comentar o meu blog, a fifi. Falei com ela através do blog e ela mostrou-me a maravilha que era ser tunante. Passado uns dias lá fui eu com mais duas amigas assistir a um ensaio da barítuna, quer dizer nós só queriamos assistir mas fizeram-nos logo uma pequena audição e puseram-nos logo nos nossos lugares na formação de palco. Eu faço então parte no elenco das agudas. Arranjaram-nos logo alcunhas (azeitona é a minha alcunha, parece que estavam numa onda de aperitivos...lol) e aquilo foi uma festa logo. Vi logo que aquilo era só diversão, muita música e muito espírito académico. Mais tarde fui investida em serva com o fato das risquinhas e depois em estrangeira, o meu grau actual, e escolhi a minha madrinha, a Vania, praxis da tuna. Todas me receberam super bem e fizeram o máximo para a minha melhor integração na tuna.

É por isto e muito mais que eu digo a todas as caloiras para virem para a tuna, para não terem vergonha e aparecerem nos nossos ensaios, vão ver que vão gostar tanto que ficam logo na tuna!!!!

Azeitona

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Rúbrica "Também eu um dia entrei para a Barítuna" I

Era uma vez a minha pessoa há 2 anos atrás.
Vivia muito triste e amargurada por não pertencer à Barítuna.
Todos me diziam "Epah, Tunas é que é Sofia, não sabes o que perdes. É tão giro. As actuações, as praxes, o espirito, tocar e cantar, tens de experimentar!"

Já andava eu na FDL há um ano e ainda não tinha entrado em nenhum ensaio da Barítuna. Será que podia? Será que me iam aceitar? Será que me iriam ajudar a tocar alguma coisa, já que eu não tocava nada?

Um dia enchi-me de coragem e lá entrei por aquela porta dentro e nunca mais fui a mesma. Encontrei Veteranas e Barítunas muito simpáticas dispostas a ajudar-me e a integrar-me no grupo. Deram-me a alcunha de Fifi, fizeram-me uma mini audição para aferir qual o meu timbre (cantei o atirei o pau ao gato) e disseram que eu era aguda. Perguntaram-me qual o instrumento que gostaria de tocar. Respondi cavaquinho. Começei logo a ir ao ensaios de cavaquinhos com uma Veterana que em Maio escolhi para Madrinha. Disponibilizaram-me as letras e os acordes, fui aprendendo a voz nos ensaios com a ajuda da ensaiadora. Em Dezembro fui investida em Serva e começei a usar o traje de prisioneira às riscas como manda a praxe. Todos se metiam comigo e com as minhas manas e perguntavam o porquê de estarmos assim. Tive a minha primeira actuação no Bar Velho da Faculdade e a tocar. Estava muito nervosa e foi muito bom. As Veteranas eram muito originais nas praxes que nos faziam e adoravam mandar-nos inventar músicas para cantarmos antes das refeições (sempre sem talheres).

Em Abril tive ao meu primeiro festival, em Coimbra, a convite das Fãns e em estreia absoluta como solista. Foi espectacular, ganhámos o prémio de Melhor Instrumental.

Em Maio fui investida em Estrangeira e começei a usar o traje que já tinha ido comprar com as minhas manas e Madrinha. Já tocava as músicas todas.

Novembro foi o mês do Festival e foi um orgulho tremendo tocar e cantar para os amigos e familia, representar a instituição e a Tuna que já me dizia tanto.

Em Dezembro deixei de ser caloira.

Olho para esse ano e tenho a certeza que não o poderia ter vivido de outra forma. O que passei e aprendi, com pessoas que começaram a fazer parte da minha vida, que estiveram lá quando as aulas começaram a apertar, para aconselhar e ajudar, para rir e para gritar, para ajudar a esquecer o curso que é duro e mostrar que a vida é tão rica e tão mais que as notas e o ir à aulas. A partilha, o trabalho em equipa, o respeito à tradição e à hierarquia, transmissão de conhecimentos e a passagem do testemunho de quem vai para quem fica, tudo isto é real na Barítuna.

Resumindo e concluindo, tornei-me numa pessoa melhor. Ficou muito para dizer, muitas histórias e muitas fotografias, muitas actuações, muitas piadas e muitas reuniões sérias. Mas para saberem mais têm de bater à porta nos dias de ensaio. Vão ver que vale a pena.


Passo a palavra às minhas manas, caloiras e Veteranas que se queiram juntar à rubrica.


Fifi

domingo, 7 de outubro de 2007

Para as caloiras acabadinhas de chegar à FDL

Olá meninas, nós somos a Barítuna, a Tuna Feminina da nossa muy nobre Academia e se estão a ler este blog, é porque a publicidade que temos feito nas últimas semanas surtiu efeito. Sejam benvindas.
Se estão interessadas em ingressar num grupo que se pauta pelo amor à música, pela honra de representar uma instituição que nos é querida (apesar do sabor por vezes amargo) e pelo valor da amizade, venham para a Barítuna.
Não precisam de saber tocar nada, nem ter voz de Mariza, basta que estejam empenhadas em fazer parte da história de um grupo que já tem 10 anos e muitas e boas recordações. Os ensaios são todas as Segundas e Quintas às 18h, na sala da Tuna (corredor da Associação Académica ao fundo, última porta à esquerda) e não são vinculativos.
Apareçam só para ver quem somos e se quiserem ficar temos muito gosto em vos receber.
Brevemente iremos iniciar uma pequena rubrica com alguns testemunhos, de grande valor, dos membros mais recentes, intitulada "Também eu um dia entrei para a Barítuna" cujo objectivo será mostrar-vos que nós todas, um dia, também aterrámos na FDL e descobrimos a Barítuna.
Benvindas á Faculdade de Direito de Lisboa e esperamos por vós nos ensaios.
Saudações Académicas
Fifi
Ps - Precisamos de violas... assim como não quer a coisa.