Este ano a Barítuna, em
representação do desempenho da sua função na hierarquia da sua faculdade como
entidade praxística, especificamente sendo uma das responsáveis pelo Traje
Académico na FDL, conservando e divulgando a todas as novas gerações as respectivas
regras, costumes e simbologia, tomou a iniciativa de dignificar a Academia, em
homenagem ao Traçar da Capa, com uma Serenata Académica.
Rapidamente a VenusMonti,
(a qual juntamente com a Barítuna divide a competência do traje na Academia,
respectivamente quanto ao feminino e masculino), apoiou a iniciativa e juntou-se à organização
do evento. Desde já o nosso agradecimento e exclamação: uma Academia unida, é uma
academia mais forte, e é uma Academia que eternizará a sua tradição e seus
costumes.
Esta iniciativa parte da necessidade de trazer à FDL a solenidade, (falta sentida igualmente na Monumental Serenata de Lisboa), a este momento tão especial para todos os que arduamente têm a honra de afirmar: "Eu sobrevivi ao 2º Natal desta casa!", e ter o humilde gosto de colocar as vestes de estudante pela primeira vez por esta casa, segundo as suas regras e sua praxe, junto de todos os irmãos de praxe, e do seu padrinho ou madrinha. Entenda-se como “irmãos de praxe” todos os que numa mesma geração, no mesmo ano de entrada, foram praxados. Esta é uma das razões pela qual as matrículas em outras instituições de ensino, aqui, não contam, mas sim os Natais na nossa muy nobre instituição! O fundamento é basicamente este: “Por mais anos que eu possa ter estudado, e nos mais diferentes cursos, e por mais sábio e confiante que eu me sinta perante a vida, nada me ensinará a sobreviver à FDL, senão ela mesma! Casa que cria as suas próprias regras e obstáculos, que cada um terá de passar pela primeira vez, ano após ano, praxe após praxe.”
Em toda a Serenata estudantil, a regra é a de ouro - O Silêncio. Daí o costume de não se bater palmas em serenatas, e esta ser seguida, não havendo pausas de música para música. A Serenata é apenas para ser apreciada pelo homenageado: neste nosso caso, "os homenageados", que traçam a capa pela primeira vez. A serenata é-vos oferecida para mero contemplo, mera sinfonia de estudante que serve de fundo ao vosso traçar e marca o momento entre vós e a pessoa que traçará a dita capa.
A razão desta serenata ser nesta altura, data específica para os estudantes da FDL, e não com todos os estudantes da Academia de Lisboa na Monumental Serenata de Lisboa, prende-se com o costume do 2º Natal.
De facto, temos uma Tradição bastante específica na FDL em que o caloiro só deixa de o ser após o 2º Natal passado na casa. Isto, faz calhar, não no primeiro Maio lectivo que o caloiro frequenta, (Monumental Serenata), como nos outros cursos, mas sim no Dezembro seguinte, celebrando-se após o termino dos nossos exames, início de Março. O tempo como tudo na casa, traduz ainda mais o Jus do Espírito praxístico.
Acreditamos que não é por calhar em mês diferente que os estudantes da FDL não merecem igualmente uma serenata, como qualquer outro estudante da cidade ou do país. Mas antes sim, um momento sério e académico em que possam receber o traje e traçar a sua capa. Não um evento em que alguém paga para entrar num espaço e lá traça a sua capa, como até agora acontecia, e como oportunamente já foi referido pela entidade praxística máxima (que desejamos, desde já, a honra do brinde da sua presença em Serenata posterior, se assim o decidirem); e em que os estudantes, num fordismo ditado por ordem de palco entre folias, orgias e bebedeiras, marcavam (quando a memória o permitia) o momento que deveria ser um dos mais solenes e especiais na vida do estudante: o seu traçar de capa.
Com esta serenata, colmatamos uma lacuna. Assim, damos uma escolha ao estudante, em que ele se pode decidir por ter o seu momento solene, sério, na típica, e de direito, Serenata. E na companhia de todos os irmãos de praxe que se dirigem juntos, para assim se comprometerem ao traje e, consequentemente, à Tradição. Apenas se alarga o leque de possibilidades: a opção por uma celebração intrinsecamente tradicional, ou por um momento mais recreativo. É sua a escolha, sem ressentimentos ou julgamentos. Aliás, porque a própria regra do 2º Natal materialmente permite que, a partir do dia 26 de Dezembro, se possa trajar e traçar a capa.
Pedimos desculpa que, por consequência de um imprevisto, o grupo académico que iria tocar na Serenata não tenha podido estar presente, de modo que a Barítuna foi obrigada actuar. Com isto justificamos a circunstância de este ano ter sido tudo em cima do joelho. Apenas não poderíamos deixar o Traçar de Capa ser banalizado por mais um ano! Não queremos que este evento sirva, de forma alguma, para a ribalta de qualquer tuna, ou que seja peça de xadrez na faculdade. Tomamos esta iniciativa como entidade praxística responsável pelo traje e é apenas isso que queremos neste dia. Não organizamos, outrossim, tivemos a iniciativa da "Serenata Académica" como grupo de música que também somos (à parte das competências a nível hierárquico que temos e nos é investido pela antiguidade e costume), pelo que não queremos qualquer tipo de atenção, vanglorização ou competência a mais do que a que temos no dia de praxe: defesa e fiscalização do traje feminino.
Esta iniciativa parte da necessidade de trazer à FDL a solenidade, (falta sentida igualmente na Monumental Serenata de Lisboa), a este momento tão especial para todos os que arduamente têm a honra de afirmar: "Eu sobrevivi ao 2º Natal desta casa!", e ter o humilde gosto de colocar as vestes de estudante pela primeira vez por esta casa, segundo as suas regras e sua praxe, junto de todos os irmãos de praxe, e do seu padrinho ou madrinha. Entenda-se como “irmãos de praxe” todos os que numa mesma geração, no mesmo ano de entrada, foram praxados. Esta é uma das razões pela qual as matrículas em outras instituições de ensino, aqui, não contam, mas sim os Natais na nossa muy nobre instituição! O fundamento é basicamente este: “Por mais anos que eu possa ter estudado, e nos mais diferentes cursos, e por mais sábio e confiante que eu me sinta perante a vida, nada me ensinará a sobreviver à FDL, senão ela mesma! Casa que cria as suas próprias regras e obstáculos, que cada um terá de passar pela primeira vez, ano após ano, praxe após praxe.”
Em toda a Serenata estudantil, a regra é a de ouro - O Silêncio. Daí o costume de não se bater palmas em serenatas, e esta ser seguida, não havendo pausas de música para música. A Serenata é apenas para ser apreciada pelo homenageado: neste nosso caso, "os homenageados", que traçam a capa pela primeira vez. A serenata é-vos oferecida para mero contemplo, mera sinfonia de estudante que serve de fundo ao vosso traçar e marca o momento entre vós e a pessoa que traçará a dita capa.
A razão desta serenata ser nesta altura, data específica para os estudantes da FDL, e não com todos os estudantes da Academia de Lisboa na Monumental Serenata de Lisboa, prende-se com o costume do 2º Natal.
De facto, temos uma Tradição bastante específica na FDL em que o caloiro só deixa de o ser após o 2º Natal passado na casa. Isto, faz calhar, não no primeiro Maio lectivo que o caloiro frequenta, (Monumental Serenata), como nos outros cursos, mas sim no Dezembro seguinte, celebrando-se após o termino dos nossos exames, início de Março. O tempo como tudo na casa, traduz ainda mais o Jus do Espírito praxístico.
Acreditamos que não é por calhar em mês diferente que os estudantes da FDL não merecem igualmente uma serenata, como qualquer outro estudante da cidade ou do país. Mas antes sim, um momento sério e académico em que possam receber o traje e traçar a sua capa. Não um evento em que alguém paga para entrar num espaço e lá traça a sua capa, como até agora acontecia, e como oportunamente já foi referido pela entidade praxística máxima (que desejamos, desde já, a honra do brinde da sua presença em Serenata posterior, se assim o decidirem); e em que os estudantes, num fordismo ditado por ordem de palco entre folias, orgias e bebedeiras, marcavam (quando a memória o permitia) o momento que deveria ser um dos mais solenes e especiais na vida do estudante: o seu traçar de capa.
Com esta serenata, colmatamos uma lacuna. Assim, damos uma escolha ao estudante, em que ele se pode decidir por ter o seu momento solene, sério, na típica, e de direito, Serenata. E na companhia de todos os irmãos de praxe que se dirigem juntos, para assim se comprometerem ao traje e, consequentemente, à Tradição. Apenas se alarga o leque de possibilidades: a opção por uma celebração intrinsecamente tradicional, ou por um momento mais recreativo. É sua a escolha, sem ressentimentos ou julgamentos. Aliás, porque a própria regra do 2º Natal materialmente permite que, a partir do dia 26 de Dezembro, se possa trajar e traçar a capa.
Pedimos desculpa que, por consequência de um imprevisto, o grupo académico que iria tocar na Serenata não tenha podido estar presente, de modo que a Barítuna foi obrigada actuar. Com isto justificamos a circunstância de este ano ter sido tudo em cima do joelho. Apenas não poderíamos deixar o Traçar de Capa ser banalizado por mais um ano! Não queremos que este evento sirva, de forma alguma, para a ribalta de qualquer tuna, ou que seja peça de xadrez na faculdade. Tomamos esta iniciativa como entidade praxística responsável pelo traje e é apenas isso que queremos neste dia. Não organizamos, outrossim, tivemos a iniciativa da "Serenata Académica" como grupo de música que também somos (à parte das competências a nível hierárquico que temos e nos é investido pela antiguidade e costume), pelo que não queremos qualquer tipo de atenção, vanglorização ou competência a mais do que a que temos no dia de praxe: defesa e fiscalização do traje feminino.
O que menos pretendemos,
neste dia, é “fazer-nos ver” (por mais que possamos perceber que alguns alunos
possam ter gosto em ver as tunas da sua casa na sua serenata). Este dia é
vosso, para vós! De quem está a traçar a sua capa. Pelo que atempadamente, no
próximo ano, ambicionamos convidar um grupo de fados e serenatas externo.
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